Por Antonio Fernandes
Então foi a vez dela. Abaixou-se para passar pelo buraco da cerca de arame farpado, mas de algum modo uma das ferpas agarrou em sua camisa, e ao tentar arranca-la cortou-se.
Puxou a camisa e continuou em frente, mau notara o machucado, muito menos o corte da camisa. Estava inebriada e apaixonada pela noite.
E que noite era. O céu estrelado reverenciava uma lua mais que bela, lua essa perdida entre os galhos das copas das árvores.
Ele balbuciou alguma coisa e ela riu, cambaleou dum lado e foi segura por ele, não devia ter bebido tanto.
Seguiram correndo por entre as plantas e árvores, ele gritou e uivou para nada nem ninguém. Ela o acompanhou. Estavam inebriados, enlouquecidos pela paixão da juventude, divertindo-se juntos e era bom.
-Então você é de libra? – ele pergunta.
– Não, sou virgem.
Ele para e a encara.
-Só de signo, claro!
Riem juntos.
Lá na frente uma fonte. Uma bela fonte, desses que se vê nos filmes, de anjinhos e tudo. O reflexo da lua se espelha nela, e torna aquele parque abandonado um lugar de beleza rara.
-Duvido que você pula!
-Duvida?
-Duvido.
Nunca duvide de um homem.
Ele se joga lá dentro sem pensar duas vezes.
-Pronto, agora é sua vez !
-Nãao! a água tá gelada !
-Se você não entrar, não vai saber.
Ela se aproxima cautelosamente, ele agarra o braço dela e a puxa pra dentro.
-Idiota! Como eu vou voltar pra casa agora?
Tenta espanca-lo com tapas.
-Não vai !
A menina empurra a cabeça dele pra baixo e o encharca. Ele sobe, e sem pensar duas vezes a morde, e a mordida torna-se beijo, e o beijo virar-se-á poesia.
Ele a beija com vigor, passa as mãos pelas costas, acaricia-lhe o rosto e o pescoço. Ela o arranha. Arranha e agarra, como se tentasse te-lo para sempre.
Ele percebe o rasgo na camisa e o alarga, escuta um “creeeck”, e logo ela está sem camisa, a menina se afronta.
-Ei !
E arranca a camisa dele.
Rolam pela fonte, rindo enquanto se beijam, ela morde sua orelha, ele, o pescoço. O sutiã desaparece.
Ela se senta na borda, e ele se ajoelha a sua frente. Sobe mordendo as coxas dela, terminando no laço da bermuda. Ele o desamarra e a deixa nua. Sem perder tempo ela arranca as roupas dele também, os dois tais quais anjos. Se abraçam, mas caem de costas na grama, morrem de rir, até que ele a beija. Sobe com as mãos firmes pela cintura dela e penetra.
Ele geme baixinho, agarra uma das nádegas com as unhas, ela sente um tremor percorrer o corpo, agarra os cabelos dele, puxa a cabeça pra perto de seus lábios.
-Só isso que você consegue meu bem?
E rí.
Ele vai mais rápido. Ela não se controla, possuem um ao outro loucos. Ela tasca-lhe um tapa nas coxas, ele morde o pescoço. Ambos se tornam um.
De repente ele para. Desce lentamente e beija os peitos dela, pequenos macios e lindos. Morde um deles antes de continuar descendo. Ela geme. A língua encontra o que deseja, e da noite faz-se-á poesia.
Ela goza, e goza de novo. Ele a tortura, arranha suas coxas enquanto a degusta inteira. Delicia-se ouvindo os gemidos e vai mais rápido.
Então ela apela, levanta-se e o joga de lado. Antes que possa protestar é chupado, e agora é sua vez de ver estrelas.
Ela faz pior, e acaba com ele. Olha-o com cara de pervertida e lambe da base a cabeça, antes de colocar tudo na boca. O menino morre, fecha os olhos, e logo sente-se beijado, e beija de volta com vigor. Vira a menina de costas e penetra-lhe por trás, puxa os cabelos e mete um tapa. Ele a come com força. Ela geme e ri, os dois são um só.
Gozam juntos, ela pela sétima vez, ele pela melhor. Caem de lado e ficam meio mortos olhando as roupas jogadas pela grama.
Ela vira para ele, e com cara de anjinha lhe pergunta.
-Qual seu nome mesmo?
Ele rí, é a melhor noite de todas.
Fecham-se as cortinas.
um texto muito interessante. parabéns toninho. 🙂
Muito interessante katch? hasusahusa especialmente os rala-e-rola na grama né? kkkk
eu não disse nada disso u-u
Qual parte você curtiu? a conversa de signos?
Gostei! Tu deu uma empolgada no final né? Mas juro que eu imaginei a cena toda! =DDD
de quando a blusa rasga ;D kkkk
Méh, meu texto então foi melhor que RedTube?
Voce descreveu muito bem as cenas,gostei de várias, paixão é assim avassalador, gemi, cai , arranha,puxa,rasga, mas o amor…é diferente é com muitas carícias e eterno enquanto a chama arde. bjus filho.
Estou gostando de ver suas escritas.
SÉTIMA vez ? KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK