Por Antonio Fernandes O primeiro homem tinha sapatos pretos, terno cinza. Vinha de família boa e bem falada. Estava embasbacado com a cena que se lhe apresentava. Era um jardim lindo, com flores e árvores majestosas. Um rio corria acolá… Continue a ler »A fábula dos três homens e do Muro
Por Antonio Fernandes Quer se corromper? Então sente-se, cruze os braços acenda um cigarro, um trago tome um copo de dose forte assista um capítulo daquela novela das sete seja da geração saúde e se orgulhe do seu braço 42… Continue a ler »Country for Sale!
Por Antonio Fernandes Me falta um copo com gelode água geladauma praia quentede água salgadaum país tropicalde mulher bronzeada Me falta uma luagrande e douradame falta um lualviolão e garotadame falta uma fogueiramarshmallow e carne assada Me falta um castelo… Continue a ler »Copo com Gelo
Por Antonio Fernandes Veja-os balançando bandeiras! Veja-os lotando estádios! olhe-os cantando hinos plácitos! orgulhosos de esportistas clássicos! Seus distintivos ornados ao peito marchando numa cor de respeito numa cor só, todos juntos gritando cantando e rindo achando tudo aquilo belo… Continue a ler »O mundo da Bola
Por Antonio Fernandes Nasci na época erradameus dias chuvosostem gosto de Beatlese nos dias de solescuto Stairway to Heaven Nasci nos tempos erradosmeu coração pulsantequeria mesmo é ser revolucionárioe minha mente quis crescerpra ser feito um Marx ou Einstein ou… Continue a ler »Estrada pro Inferno
por Antonio Fernandes …e viveram felizes para sempre. Foi uma bela Lua de mel, você sabe viajaram para Paris, para Londres e andaram de barco em Veneza andaram de barco em Veneza. Então voltaram para o castelo e o príncipe… Continue a ler »Felizes para Sempre
Por Antonio Fernandes Vamos diminuir a maioridade penal. Complicado né? Diminuir a maioridade. E o que ganhamos? Ah! Moleques de 16 poderão ser presos definitivamente. Como assim? Pegar penas de 32. Entrar aos 16 e sair aos 48. Mas só… Continue a ler »Monólogo puro da aceitação inconsciente
Por Antonio Fernandes Os botões da camisa dela eram cor de rosa e abri-os lentamente desnudando sua pele ardente E descobrindo seus pedaços de si suas pintas e manchas suas covinhas e até seus defeitos, sim, seus defeitos que a… Continue a ler »Nem Helena nem Vera, nem Nara nem Gabriela
Por Antonio Fernandes Uma garota uma vez questionou se eu não tinha coração. Tudo bem, não foi bem assim. Ela meio que gritou enquanto jogava meus pertences na cara, batia a porta e logo soltava um abafado e pretensioso “babaca” tentando me… Continue a ler »Dias que não me lembro e dias que não quero me lembrar
Por Antonio FernandesFumaça e alcool, era a isso que eu cheirava.Caminhava a esmo errante por ruas mau iluminadas. Descera no ponto da Alvares Cabral e a bohemia me consumia. Feliz? Porque alguém iria querer ser feliz quando poderia viver de… Continue a ler »Amor Pueril
