Crônicas

Amor Pueril

Por Antonio FernandesFumaça e alcool, era a isso que eu cheirava.Caminhava a esmo errante por ruas mau iluminadas. Descera no ponto da Alvares Cabral e a bohemia me consumia. Feliz? Porque alguém iria querer ser feliz quando poderia viver de… Continue a ler »Amor Pueril

Bailar Errôneo

Por Antonio FernandesDesenhos de Verônica Vilela Colecionava botões. Pensava com seus botões. Era ruivo, mas do tipo feio. Contemplava seus botões enquanto pensava. Usualmente usava boina, havia fodido um par de garotas por isso. Gostava de joga-los ao ar e pega-los.… Continue a ler »Bailar Errôneo

Liquidação

Por Antonio FernandesQue tal uma colher de açúcar?Doce toca tuas gustas patativas, você fecha os olhos e sente uma pontada de sabor repuxando tua língua.Não é suficiente? Então vá até aquela velha vitrola. Saque um vinil empoeirado de Chico. Sopre-o e… Continue a ler »Liquidação

Sete de Novembro

Por Antonio Fernandes– Briguem! Briguem! Eles estão bebendo nosso sangue! Briguem! Briguem! Eles estão bebendo nosso sangue! A  Vasilissis Sofias estava apinhada aquela noite. Não que não estivesse sempre apinhada, você sabe. Horários de Rush são comuns em todo lugar do mundo. Mas havia milhares… Continue a ler »Sete de Novembro

Crônica dos Burros

Por Machado de Assis Não tendo assistido à inauguração dos bonds elétricos, deixei de falar neles. Nem sequer entrei em algum, mais tarde, para receber as impressões da nova tração e contá-las. Daí o meu silêncio da outra semana. Anteontem, porém, indo… Continue a ler »Crônica dos Burros

[+18] Virgem

 Por Antonio Fernandes O membro que você chama de feio, rijo, quente, entre suas coxas despidas?Duas mãos fortes que agarram sua cintura, seguras?Uma boca que morde sua orelha, arrepia seu corpo e castiga sua alma?Uma boca que te chama de… Continue a ler »[+18] Virgem

Bate as Asas

Por Antonio FernandesEra uma vez um pássaro. Saltou do galho. Tinha asas de ouro e refletiam o sol suas penas douradas. Catou uma lufada de vento e subiu aos céus. A liberdade batia-lhe o rosto. O calor esquentava-lhe o corpo.… Continue a ler »Bate as Asas