Por Antonio Fernandes

O rabo dela é arte. Faz arte. É artista.
Os seios dela saltam. Um saltar de trapezista.
O suor dela cheira como cheira um mar de rosas.

Meu pau está amando como amamos Julieta,
Minhas mãos se descontrolam à avançar em tal ninfeta.
Mas o rosto de inocência me perfaz de mãos atadas.

Queira Deus tão poderoso, por ela ser louvado,
Por dar-nos tal ninfeta, de perfil tão arrojado.
Rezo a Deus por outras destas, soltas num mundo deste.

Soltíssimas, solistas, livres, serelepes.
A agarrar e chupar e torcer nossas estepes.
Que rijas nossas picas venham sujar suas faces.

Oh-lá-lá! Que amor de trepa meu poético coração perfaz!

Delícia!

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