Por Antonio Fernandes

Quantas vidas?
quantas guerras?
Quantas dores?
quantas terras?
Quantos gênios?
Quantos Loucos?
Quantos tolos?
São tão poucos…
Quantas lutas?
Quantos choros?
Quantas magoas?
Quantos desgostos?
Quantas mães tão desoladas
e pessoas mal amadas?
Quantas guerras inacabadas
por tanta gente mal intencionada?
Quanto tempo para o fim?
Quantos soldados sem vida?
Quantos corpos caídos no chão?
Quantas balas fora do canhão?
Quantas perguntas?
Quantas verdades?
Quantas tristezas?
Quantas falsidades?
Por qual motivo?
Por qual interesse?
Por quais pessoas?
por quais mentiras?
Quanto tempo demorará
para o povo entender
que do jeito que está não dá
Assim não vai dar pra ser…
Por que o mundo…Ó o mundo!
não suporta deste jeito
Mas se não for desse jeito,
De que jeito serás?
Do meu jeito, do teu jeito
Tantos jeitos diferentes
Nem um deles salva vidas
quanto mais os nossos sonhos.
Nossos sonhos, tão tão lindos
de um mundo tão melhor
que não passam mais que sonhos
que só passam tal qual tempo…
E o tempo vai correndo
são os grãos de uma ampulheta
que desabam sobre os fracos…
que desabam sobre nós
Nos que somos todos loucos
loucos seres sonhadores
felizes em seus sonhos
Onde sempre haverá paz.
Veja os homens se enfrentando
suas esposas chorando
seus filhos se tornam orfãos
Veja quem outrora amou, não mais amando…
Onde estás felicidade?
Onde estás ó igualdade?
Onde estás ó povo amado?
Onde estás… Ó liberdade?
Não existe, ninguém vê
Já não dá, ninguém mais crê
que exista solução
Para esta destruição
E quando isso ira parar?
ninguém tem qualquer idéia
Até lá os homens….
Sangram…
Choram…
Sonham…
Morrem…
Até quando?
Quantos mais?
A resposta está no vento…

Share:

Share on facebook
Facebook
Share on twitter
Twitter
Share on pinterest
Pinterest
Share on linkedin
LinkedIn

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

On Key

Posts Relacionados

Baco

Por Antonio Fernandes O ordinárioJovem padrãoBusto vazioArroz com farofaNão tinha assuntoNem modosEra qualquerImemorávelEstepeHavia vários delesNomes comunsEsquecíveisCujos quaisA única razão em serEra pontuarA presença e o

Langerie Preta

Por Antonio Fernandes Caem as calçasSobra um langerieLinhas pretas com padrõesQualquer coisa sexualEm cordas trançadasDeixando ver sem verEla sorriGira o corpoJoga o cabeloSe jogaVislumbre de

O Privilégio Branco

Por Antonio Fernandes O privilegio brancoCorta as veiasParecia sempreTao alegreÉ que as drogasEscondiam o fundo da dorParecia sempreTao decididoÉ que o opio lhe cancelavaO torporDas